Fragilidade Física Ambiental na Reserva Biológica das Araucárias, PR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v28i70.4078

Palavras-chave:

Planejamento Ambiental, Unidades de Conservação, Fragilidade Física

Resumo

 

O estudo das interações físicas ambientais tornou-se um valioso instrumento no planejamento ambiental de unidades de conservação. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo investigar a Fragilidade Física Ambiental na Reserva Biológica (REBIO) das Araucárias. Para isto, utilizou-se a metodologia de Ross (1994), correlacionando aspectos físico e biológico (declividade, solo e uso), quantificando e espacializando diferentes Classes de Fragilidade Ambiental. De posse destas classes, verificou-se que 50% da unidade dispõe-se em condições de Fragilidade Física Ambiental (Fragilidade Emergente) Muito Baixa e Baixa. No entanto, evidenciaram-se associações físicas preocupantes em 27% da unidade, decorrentes de usos de grau de proteção Muito Baixo e Médio, relacionados às classes de Fragilidade Potencial Média, Alta e Muito Alta. Neste contexto, orienta-se a adequação das formas de uso das Classes de Fragilidade Emergentes Alta e Muito Alta, a fim de assegurar a preservação ambiental da REBIO das Araucárias.

Biografia do Autor

Ronaldo Ferreira Maganhotto, Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO)

Doutor e mestre em Geografia Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor lotado no Departamento de Turismo. Linhas de atuação: Turismo em áreas Naturais, Geografia Física/Geoprocessamento, Desenvolvimento Comunitário.

Amanda Chumlhak , Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Turismóloga pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).

Karla Nadal, Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO)

Doutoranda em Desenvolvimento Comunitário na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Mestre em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).

Marciel Lohmann , Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Mestre e doutor pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor lotado no Departamento de Geomática, na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Referências

BRASIL. Ministério de Meio Ambiente [MMA]. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). Brasília, DF: MMA, 2018.

BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 255, § 1º, incisos I, II, e IV da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 18 jul. 2000.

CANEPARO, Sony Cortese; PASSOS, Everton; MURATORI, Ana Maria. Avaliação da Fragilidade Ambiental na Represa do Rio Verde Araucária – Região Metropolitana de Curitiba – Paraná – Brasil. Revista Geonorte, Manaus, v. 2, n. 4, p. 216-28, 2012.

BHERING, Silvio Barge; SANTOS, Humberto Gonçalves dos; BOGNOLA, Itamar Antonio; CURCIO, Gustavo Ribas; CARVALHO JUNIOR, Waldir de; CHAGAS, César da Silva; MANZATTO, Celso Vainer; ÁGLIO, Mário Luiz Diamante; SILVA, José de Souza. Mapa de solos do Estado do Paraná, legenda atualizada. Rio de Janeiro: Embrapa Florestas, 2009.

GALANTE, Maria Luiza Vicente; BESERRA, Margarene Maria Lima; MENEZES, Edilene. O roteiro metodológico de planejamento: Parque Nacional, Reserva Biológica e Estação Ecológica. Brasília: MMA; IBAMA, 2002.

KAWAKUBO, Fernando Shinji; MORATO, Rúbia Gomes; CAMPOS, Kleber Cavaça; LUCHIARI, Ailton; ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Caracterização Empírica da Fragilidade Ambiental utilizando geoprocessamento. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12., 2005, Goiânia. Anais [...]: Goiânia: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2005.

MAGANHOTTO, Ronaldo Ferreira; SANTOS, Leonardo José Cordeiro; OLIVEIRA FILHO, Paulo Costa de. Análise da Fragilidade Ambiental como Suporte ao Planejamento do Ecoturismo em Unidades de Conservação: estudo de caso FLONA de Irati-Pr. Revista Floresta, Curitiba, v. 41, p. 231-42, 2011.

MAGANHOTTO, Ronaldo Ferreira; SANTOS, Leonardo José Cordeiro; SOUZA, Luiz Cláudio de Paula; MIARA, Marcos Antônio; SANTOS JUNIOR, Jaime Barros dos. Fragilidade em áreas naturais protegidas: estudo de caso da Reserva Ecológico Itaytyba – RPPN. Revista Eletrônica Geografar, Curitiba, v. 2, p. 22-41, 2007.

MAGANHOTTO, Ronaldo Ferreira; SOUZA, Luis Claudio de Paula; OLIVEIRA JUNIOR, Jairo Calderari de; LOHMAN, Marciel. Proposta de zoneamento ambiental para a Reserva Biológica das Araucárias-PR com base em atributos topográficos. Revista Brasileira de Geografia Física, Campinas, v. 13, n. 6, p. 3025-41, 2020.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, ano 8, 1994.

SANTOS, Rosely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

SOUSA JUNIOR, José Geraldo de Abreu. Sensoriamento remoto e sistema de informações geográficas na caracterização de solos e quantificação de seus atributos. 2005. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2005.

TONETTI, Simone; SANTOS, Leonardo José Cordeiro. Avaliação do uso e ocupação do solo (1986 e 2000) e da fragilidade ambiental da bacia do rio Iraizinho – Piraquara/PR. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 10., 2003, Rio de Janeiro. Anais [...] Rio de Janeiro: UERJ, 2003.

TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE; SUPREN, 1977.

VALLE, Ivana Cola; GRANCELINO, Márcio Rocha; PINHEIRO, Helena Saraiva Koenow. Mapeamento da fragilidade ambiental na Bacia do Rio Aldeia Velha, RJ. Floresta e Ambiente, Rio de janeiro, v. 23, n. 2, 295-308, 2016.

Downloads

Publicado

2024-02-23

Como Citar

Maganhotto, R. F., Chumlhak , A., Nadal, K. ., & Lohmann , M. . (2024). Fragilidade Física Ambiental na Reserva Biológica das Araucárias, PR. Multitemas, 28(70), 161–182. https://doi.org/10.20435/multi.v28i70.4078