Percepção de adictos sobre a inserção de atividade física orientada em Comunidades Terapêuticas de Campo Grande, MS
DOI:
https://doi.org/10.20435/multi.v28i70.3988Palavras-chave:
transtornos relacionados ao uso de substâncias, comunidade terapêutica, atividade motoraResumo
Investigar a visão dos adictos sobre a prática de atividade física orientada no plano de recuperação é importante para que seja realizado um programa adequado nas Comunidades Terapêuticas, de forma que as atividades sejam mais voltadas para este público. Desta forma, o objetivo deste estudo será avaliar a percepção de adictos sobre a inserção de atividade física orientada em comunidades terapêuticas de Campo Grande, MS. Será necessário ao menos 5% de adictos participantes, e, para compensar possíveis perdas e recusas, será realizado o acréscimo de 10 a 15%. A presente pesquisa apresenta grande relevância, já que trata de assuntos pertinentes à recuperação de adictos através da atividade física orientada, conscientizando os próprios adictos de ter a atividade física como aliada no plano de recuperação.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 12 dez. 2012.
BUCHELE, F.; MARCATTI, M.; RABELO, D. R. Dependência química e prevenção e recaída. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 233-40, abr./jun. 2004.
CALEFFI, R. P. Educação física e a reabilitação de usuários de álcool e outras drogas. 2013. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.
CAMPOS, H. J. B. C.; PITANGA, F. J. G. Práticas investigativas em atividade física e saúde. Salvador: EDUFBA, 2013.
FERREIRA, A. C. Z.; BORBA, L. O.; CAPISTRANO, F. C.; CZARNOBAY, J.; MAFTUM, M. A. Fatores que interferem na adesão ao tratamento de dependência química: percepção de profissionais de saúde. Revista Mineira de Enfermagem, v. 19, n. 2, p. 150-56, abr./jun. 2015.
FERREIRA, S. E.; SANTOS, A. K. M. S.; OKANO, A. H.; GONCALVES, B. S. B.; ARAÚJO, J. F. Artigo original..Efeitos agudos do exercício físico no tratamento da dependência química. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 39, n. 2, 2017. Doi: https://doi.org/10.1016/j.rbce.2016.01.016
FLECK, M. P. A.; LOUZADA, S.; XAVIER, M.; CHACHAMOVICH, E.; VIEIRA, G.; SANTOS, L.; PINZON, V. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-bref”. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 178-83, abr. 2000.
FOSSI, L. B.; GUARESCHI, N. M. F. O modelo de tratamento das comunidades terapêuticas: práticas confessionais na conformação dos sujeitos. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v.15, n. 1, p. 94-115, 2015.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HONORATO, E. J. S.; ANSELMO, S. M. G.; LEMOS, S. M.; DARLISOM, S. F.; SILVA, T. A. Atividade física como estratégia no processo de reabilitação psicossocial de dependentes químicos. Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde, Campinas, v. 17, p. 1-19, 2019.
KLEIN, S. K.; FOFONKA, A.; HIRDES, A.; JACOB, M. H. V. M. Qualidade de vida e níveis de atividade física de moradores de residências terapêuticas do sul do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 5, p. 1521-530, 2018
KWON, D. H.; KIM, B.; CHANG, H.; KIM, Y.; JO, S. A.; LEEM, Y. Exercise ameliorates cognition impairment due to restraint stress-induced oxidative insult and reduced BDNF level. Biochemical and Biophysical Research Communications, [s.l.], v. 434, n. 2, may 2013.
MATOS, J. B.; ANDRADE, A. Intervenção do profissional de educação física em jovens em situação de risco social: a contribuição da psicologia do esporte. Conexões, Campinas, v. 9, n. 2, p. 113-56, maio/ago. 2011.
ROBERTS, A. J.; KOOB, G. F. The neurobiology of addiction: an overview. Alcohol Health Res World, [s.l.], v. 21, n. 2, p. 101-16, 1997.
ROEDER, M. A. Benefícios da atividade física em pessoas com transtornos mentais. Revista Brasileira de Atividade física e Saúde, Florianópolis, v. 4, n. 2, p. 63-76, 1999.
SANTOS, M. P. G. Comunidades terapêuticas: temas para reflexão. Rio de Janeiro: IPEA, 2018. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8856. Acesso em: 19 ago. 2022.
WORLD HEALTH ORGANIZATION WHOQOL-BREF. Quality of Life Assesment. Psychological Medicine, [s.l.], v. 28, n. 3, p. 551-58, may 1998.
ZSCHUCKE E.; HEINZ, A.; STRÖHLE, A. Exercise and physical activity in the therapy of substance use disorders. Scientific World Journal, [s.l.], 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 RAPHAEL COSMO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos publicados na Revista Multitemas têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
