A reinserção sócio-educacional da criança hiperativa por meio das atividades provindas do basquete do ponto de vista da terapia ocupacional

Autores

  • Érica Eiko Tome Sinzato
  • Franciele Cristina Chignolli Da Silva
  • Ana Maria de Oliveira Alves

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v0i25.835

Palavras-chave:

1. hiperatividade, 2. terapia ocupacional, 3. criança.

Resumo

A Hiperatividade (Transtorno de Déficit de Atenção) é uma alteração do comportamento que impossibilita a criança de permanecer quieta por um período de tempo necessário para exercitar determinadas atividades diárias. Entretanto, esta não deve ser vista como uma doença, mas sim como a incapacidade da criança em satisfazer as demandas impostas pelo mundo exterior social. Para que um programa de tratamento de Hiperatividade (TDA) tenha maior eficácia, é importante combinar os tratamentos médicos e terapêuticos. Um fator fundamental não só para a criança hiperativa, mas para qualquer criança, é a prática regular de atividade física, pois a ação motriz regula o aparecimento e o desenvolvimento das formações mentais. Foi neste enfoque que a Terapia Ocupacional utilizou os princípios norteadores do basquete para contribuir na reinserção sócio educacional da criança hiperativa, devido à combinação entre regras e limites e o tratamento necessário, proporcionando melhores resultados na adequação de seu comportamento e consequentemente melhora em sua qualidade de vida

Referências

ABRASTURY, A. A criança e seus jogos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1992.

ALVES, A. M. Apostila de bases conceituais de terapias pelo movimento, 1998.

ÁVILA, V. F. A pesquisa na dinâmica da vida e na essência da universidade. Campo Grande: UFMS, 1996.

BECKER JUNIOR, B. Psicologia aplicada à criança no esporte. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2000.

BENCZIK, E. B. Transtorno de défi cit de atenção/Hiperatividade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

CAMPOS, I. S.; POPOV, S. N. Exercício físico em terra e água – uma proposta de prevenção e reabilitação. Belém: Supercores, 1998.

CHESS, S.; HASSIB, M. Princípios e prática da psiquiatria infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.

DSM – IV. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

DONALD, M. Terapia ocupacional em reabilitação. 4. ed. São Paulo: Santos, 1978.

FENICHEL, G. M. Neurologia pediátrica: sinais e sintomas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

FINGER, J. A. Terapia ocupacional em reabilitação. São Paulo: Sarvier, 1986.

FONSECA, V. Manual de observação psicomotora - significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

FRIEDMAN, R. J.; DOYAL, G. T. Attention deficit disorder and hyperactivity. 2. ed. Danville – Illinois: Interstate Printers and Publishers Inc., 1987.

GOLDSTEIN, S.; GOLDSTEIN, M. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994.

GRIEVE, J. Neuropsicología para terapeutas ocupacionales: evalua15 ción de la percepción y cognición. Tradução Diana Silvia Klayn. Bogotá: Medica Panamericana, 1995.

GRÜNSPUN, H. Distúrbios neuróticos da criança. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.

GRÜSPUN, H. Psicoterapia lúdica de grupo com crianças. São Paulo: Atheneu, 1997.

HAGEDORN, R. Fundamentos da prática em terapia ocupacional. São Paulo: Dynamis Editorial, 1999.

HOLZMANN, M. E. F. Jogar é preciso: jogos espontâneo-criativos para famílias e grupos. Porto Alegre: Artmed, 1998.

KRAMER, P.; HINOJOSA, J. Frames of reference for pediatric occupational therapy. 2. ed. Philadelphia: Williams e Wilkins, 1999.

LAKATOS, E. M. et. all. Metodologia de trabalho científi co. 4. ed. revista e ampliada. São Paulo: Atlas, 1992.

LE BOULCH, J. Educação psicomotora - a psicocinética na idade escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

MANNING, S. A. O desenvolvimento da criança e do adolescente. São Paulo: Cultrix, 1997.

MASSON, S. Psicomotricidade: reeducação e terapia dinâmica. São Paulo: Manole, 1998.

MELO, A. M. Psicomotricidade, educação física e jogos infantis. 3. ed. São Paulo: IBRASA, 1989.

MEUR, A.; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. São Paulo: Manole, 1989.

MINAYO, M. C. O desafi o do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 2. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: ABRASCO, 1993.

PARHAM, L. D.; FAZIO, L. S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica. São Paulo: Santos, 2000.

RICHTER, H. E. A família como paciente. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

ROHDE, L. A.; BENCZIK, E. B. Transtorno de déficit de atenção/ Hiperatividade: o que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artmed, 1999.

SARKEY, B.J. Condicionamento físico e saúde. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SOARES, L. B. T. Terapia ocupacional: lógica do capital ou do trabalho. São Paulo: Hucitec, 1990.

TOPCZEWSKI, A. Hiperatividade – como lidar. São Paulo: Casa do Psicólogo,1999.

ULBRICHT, W. Neurología pediátrica para pediatras y pedagogas diferenciales. Buenos Aires: Medica Panamericana, 1987.

Downloads

Publicado

2016-05-13

Como Citar

Tome Sinzato, Érica E., Chignolli Da Silva, F. C., & de Oliveira Alves, A. M. (2016). A reinserção sócio-educacional da criança hiperativa por meio das atividades provindas do basquete do ponto de vista da terapia ocupacional. Multitemas, (25). https://doi.org/10.20435/multi.v0i25.835

Edição

Multitemas n. 25, mar. 2002

Seção

Artigos

Licença

Os artigos publicados na Revista Multitemas têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.

Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.